quinta-feira, 3 de março de 2011

TEXTOS PRODUZIDOS PELOS ALUNOS " MEU PRIMEIRO AMOR"

MEU PRIMEIRO AMOR
Em 05 de maio vejo uma pessoa linda que parecia ser feita para mim.Eu não sabia o nome, quem era,onde morava.Mas mesmo assim senti meu coração bater mais forte.
Passava noites e noites em claro pensando e lembrando daquele olhar,daquele rosto e sonhava sempre com essa pessoa com o mesmo sentido.
Em 10 de junho, conversei com meu amor platônico pela primeira vez, fiquei tonta e não sabia o que falar.
Uma decepção, meu sonho tinha outro amor,mas a cada dia ele  o desprezava, o humilhava e eu sem coragem de declarar o meu coração a uma pessoa quem em pouco tempo mais parecia meu irmão.
Um irmão que cuidava com muito carinho mas um sentimento forte.
" Um amor as escondidas"  "Meu primeiro amor"

ALUNA: ELAINE NUNES                9° ANO A

quarta-feira, 2 de março de 2011

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - O HOMEM NU- FERNANDO SABINO

O homem nu

Ao acordar, disse para a mulher:
– Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
– Explique isso ao homem – ponderou a mulher.
– Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier, a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa-o bater até cansar. Amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.
Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:
– Maria! Abre aí, Maria. Sou eu – chamou, em voz baixa.
Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.
Enquanto isso ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares... Desta vez, era o homem da televisão!
Não era. Refugiado no lanço de escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:
– Maria, por favor! Sou eu!
Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lance de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão. Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.
– Ah, isso é que não! – fez o homem nu, sobressaltado.
E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pelo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!
– Isso é que não – repetiu furioso.
Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava.
Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador.
Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer? Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.
– Maria! Abre esta porta! – gritava desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si. Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:
– Bom dia, minha senhora – disse ele, confuso. – Imagine que eu...
A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:
– Valha-me Deus! O padeiro está nu!
E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:
– Tem um homem pelado aqui na porta!
Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:
– É um tarado!
– Olha, que horror!
– Não olha não! Já pra dentro, minha filha!
Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.
– Deve ser a polícia – disse ele, ainda ofegante, indo abrir.
Não era: era o cobrador da televisão.

• Esta é uma das crônicas mais famosas do grande escritor mineiro Fernando Sabino.

Crônica é um gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa,familiaridade entre o escritor e o leitor, onde se falam fatos comuns que acontecem no dia-a-dia das pessoas. No fundo, autores de [ crônicas], levantam discussões sobre a importância do trabalho na vida das pessoas, sobre a incompetência dos governos em resolver o problema do desemprego, etc.
Características: - A crônica é uma narrativa.
Em resumo, podemos determinar dois pontos:
- Normalmente possui uma crítica indireta.
- Muitas vezes a crônica vem escrita em tom humorístico.
(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)



INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

1) O narrador da crônica participa dos fatos que ele conta? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2) Além da voz do narrador, o texto traz a voz de personagens. Em cada passagem, identifique de quem é a “voz” que aparece destacada.

a) E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha: – Tem um homem pelado aqui na porta!
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b) Deve ser a polícia – disse ele, ainda ofegante, indo abrir.
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c) É um tarado!
– Olha, que horror!
– Não olha não! Já pra dentro, minha filha!
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3) A apresentação da voz dos personagens, nas passagens da questão 2, foi feita por meio de:
( ) discurso indireto ( ) discurso direto



Explique sua escolha.
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4) Reescreva os trechos a seguir, de modo que a voz dos personagens (em negrito) apareça na “voz do narrador”, por meio do discurso indireto.

a) – Explique isso ao homem – ponderou a mulher.
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b) Era a velha do apartamento vizinho:
– Bom dia, minha senhora – disse ele, confuso. – Imagine que eu...
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5) Esta crônica traz uma crítica indireta. Você consegue identificá-la? Então explique:
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PEÇAS TEATRAIS DIA DAS MAES

ENCENAÇÃO: Mão de mãe

Personagens : Narrador - Mãe - Filho 1 - Filho 2 - Filho Caçula

Desenhos na cartolina - Carrinho, Bicicleta, Mão, Vídeo-Game, Boneca

Narrador: Certa vez uma mãe para testar seus filhos resolveu fazer o seguinte:

(entra a mãe e vê os dois filhos sentados na frente da igreja.)

Mãe - Meus filhos gostaria de saber de vocês o que querem ganhar de presente.

Filho 1 - Hum deixa eu ver....

Filho 2 - Deixa me pensar mamãe.

Filho Caçula - Eu já sei o que vou desenhar.

Narrador - Com certeza a mãe já estava pensando o que seus filhos iriam pedir: carrinho com controle remoto, vídeo-game, bonecas... e as crianças começaram a desenhar o presente que tanto queriam.

( Os desenhos deverão estar prontos, de um carrinho, boneca, vídeo-game, etc.).

Filho 1 - Vem ver mãe o que nós desenhamos.

Filho 2 - São os presentes que nós queremos.

Filho Caçula - É só desenhei um...

Mãe - Nossa que lindos, um carrinho, uma boneca, um vídeo-game, tem até uma bicicleta, mas espere um pouco, quem fez esse desenho?

Narrador - Naquele momento a mãe encontrou algo bem diferente do que ela havia pensado, um presente diferente dos demais.

Mãe - Vamos crianças me digam quem fez esse desenho.

(escondendo o desenho da platéia)

Filho 1 - Deixa eu ver mamãe...

Filho 2 - Deixa eu ver também...

Filho 1 - Foi o Zezinho mamãe

Filho Caçula - Fui eu sim, você gostou?

Mãe - Mas filho isso é apenas o contorno de uma simples mão!

(Mostrando o desenho para o publico)

Narrador - Naquele momento o menino não respondeu nada, e aproveitando a ocasião a mãe resolveu perguntar como eles interpretavam aquele desenho.

Mãe - Meus filhos me digam uma coisa, como é que vocês interpretam o desenho dessa mão?

Filho 1 - Acho que a mão de Deus nos dando comida.

Filho 2 - Porque tem muitas encomendas do Papai Noel nessa época do ano.

Narrador - Finalmente depois de uma série de respostas ela se aproximou-se de seu filho caçula e lhe fez a seguinte pergunta:

Mãe - De quem era a mão de desenhara?

Filho Caçula - É a sua mamãe.

Narrador - Ela então se lembrou de quantas vezes tinha levado o menino pela mão. Embora fizesse o mesmo com as outras crianças, talvez aquilo significasse muito para ele

Mãe - Sabe crianças nunca tinha pensado que minha mão fosse tão importante.

Filho Caçula - Por Favor faça com que ela continue trabalhando também durante o próximo ano. Pois suas mãos mamãe é a coisa mais importante para mim. Quero Ter o mesmo presente no Natal do ano que vem, pois eu sempre vou precisar delas, passe o tempo que passar eu sempre vou precisar de você.




























UM LUGAR ESPECIAL NO CORAÇÃO DA MAMÃE
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe, para ser montada com crianças.
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
(Repete nove vezes, por isso é preciso dar uma expressão diferente, alívio, alegria, orgulho, consciência, meiguice...)
Crianças fala 2 (entram com frutas, saquinhos de super, avental, panela...) – Todas falam juntas:
...porque ela se preocupa com a minha alimentação!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 3 (entram com roupas de dormir, caixa de remédios e primeiros socorros, termômetro, colher, travesseiro, bolsa de água quente...) - Todas falam juntas:
... porque ela fica muito preocupada e acordada a noite toda quando eu fico doente!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 4 (crianças entram com marcas de beijos no rosto, roupa amassada...) – Todas falam juntas:
... porque muitas vezes ela mostra o seu carinho me abraçando e me beijando!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 5 (entram vestidas de uniforme escolar e com cadernos, mochila, lancheira ...) – Todas as crianças falam juntas:
... porque ela está sempre acompanhando minhas atividades na escola!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 6 (entram com a mão no bumbum, com cara de dor e sentam na cadeiras...) – Todas as crianças falam juntas:
... porque sempre que faço alguma coisa errada ela me corrige e, às vezes, fico até de castigo!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 7 (entram com roupão, toalha, shampoo, sabonete, cotonete...) – Todas as crianças falam juntas:
... porque ela está sempre cuidando para que eu esteja sempre limpinho!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 8 (entram com boneca, bola, outros brinquedos...) - Todas as crianças falam juntas:
...porque ela separa um tempo para brincarmos juntos!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 9 (entram com as mãos juntas, em sentido de oração...) - Todas as crianças falam juntas:
... porque ela nunca se esquece de mim em suas orações!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 10 (entram com Bíblias abertas nas mãos...) - Todas as crianças falam juntas:
...porque ela se preocupa em dar o melhor para o meu crescimento: os ensinos da Palavra de Deus!
Todas as crianças as crianças repetem juntas (bem forte):
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da minha mamãe






















MÃE EU TE AMO
Uma descontraída encenação de uma situação comum dos nossos dias: o breve esquecimento por parte dos filhos em relação aos dias das mães. Na peça, as personagens secundárias (os filhos) se lembram a tempo da data comemorativa e prestam uma homenagem à personagem principal (a mãe).

(PASSA UMA JOVEM SENHORA DE VASSOURA, AVENTAL E LENÇO NA CABEÇA - CANTAROLANDO E VARRENDO - SENTE DORES NAS COSTAS).
DONANA -. Quanto mais a gente limpa mais sujeira aparece! Quem é dona de casa entende perfeitamente o que eu digo. Bem, se for uma dona de casa prendada como eu! E olha que eu deixo essa casa brilhando, sem precisar jogar sujeira pra debaixo do tapete. (olha tímida a igreja, como se estivesse sendo filmada) É que sou limpinha! Eu me chamo Ana, mas pra todo mundo da redondeza é Donana. (mexendo nas unhas) Espia só! Se tiver precisando assim... de uma faxina, uma limpezinha na sua casa, não se acanhe não, tá? Pode falar comigo que eu ensino direitinho o caminho pra comprar uma boa vassoura, uma escova de roupa e bastante material de limpeza pra a senhora deixar sua casa limpinha, igualzinha a minha. Olha só, não precisar nem de academia mais. Vai queimar toda a gordura nos afazeres domésticos. (T) A minha ginástica é no tanque, na vassoura. Ah! E tem o sobe e desce da ladeira pra comprar mantimento fiado na mercearia do seu Joaquim. Compro na caderneta e pago certinho, todo dia cinco. (T) Não posso esquecer de falar dos meus filhos. São tão dedicados! Eles me ajudam arrumar a casa no dia das mães. (chateada) Uma vez no ano, mas ajudam, tá? (crítica) Tem filho que nem isso faz! (continua limpando e cantando).
MARQUINHO – Mãe, cadê a minha meia branca?
DONANA - (ao público) É o Marquinho, meu menino! (T) Tá na corda, acabando de secar.
MARQUINHO - Vou sair com ela, mãe!
DONANA - Mamãe vai secar no ferro já, já, filho.
MARQUINHO - Ela tava limpa, mãe!
DONANA - Duas semanas com a mesma meia e ainda diz que estava limpa! Saiu tanta água preta que parecia que eu tava lavando o coador de café! Esse menino tem cada uma!
MARQUINHO - Atchim! Ô mãe!
DONANA – Fala, coisa rica da mãe. O que foi dessa vez?
MARQUINHO - Eu tô espirrando!
DONANA - (igreja) Isso todos nós ouvimos!
MARQUINHO - Deve ser esse quarto empoeirado.
DONANA - Ah não, filho! Mas não é mesmo! A mamãe tirou todo o pó ontem à noite desse quarto. (com as mãos nas costas, fala à igreja) Tô quebrada! (alto) Deve ser perfume demais, não?
MARQUINHO - (entrando) Peguei no quarto da senhora.
DONANA - Meu perfume da Avon! (ele fica sem graça) Você pegou o “toque de amor’ ou “charisma”, filho?
MARQUINHO - Na dúvida em saber qual era o melhor, coloquei os dois. To indo nessa!
DONANA - Vai sair sem meia?
MARQUINHO - Esquenta não!
DONANA - Pode se resfriar filho.
MARQUINHO - Mãezinha do coração!
DONANA - (igreja) Pronto! Ele disse mãezinha do coração!
MARQUINHO - (coçando a cabeça) Tem dinheiro aí, mãezinha?!
DONANA - (varrendo) Tava demorando. (T) Ta em cima da geladeira, debaixo do pingüim. Cuidado pra não quebrar meu pingüim... É relíquia, filho! Pega cinco reais e não esquece do troco.
MARQUINHO - Mãe... (ela não responde). Ô mãe, responde!
DONANA - (irritada) Fala, filhinho da mamãe!
MARQUINHO - Alguém me ligou?
DONANA - (pausadamente) Alice, Beatriz, o Marcelo e... Esqueci.
MARQUINHO - Existe papel e caneta pra quê, mãe?!
DONANA - Pra escrever, né, filho?! (resmungando) Pra que eu ia querer....
MARQUINHO - Falando sozinha, mãe?
DONANA - É a idade, filho! (cantarolando)
(ENTRA MONIQUE)
MONIQUE – Parabéns, minha mãe!
DONANA – Obrigada, filha! (olhando em volta) Ta ficando limpinho, né, filha?!
MONIQUE - Não é pela limpeza, mãe!
DONANA – Ah, filha, obrigada! (beija a filha). Obrigada mesmo, mas o meu aniversário foi mês passado!
(ENTRA MARQUINHO)
MARQUINHO - Fala maninha!
MONIQUE – Marquinho, a mamãe tá limpando a casa hoje?
DONANA - Pelo cheirinho, o frango já está assado. Marquinho, você não vai sair agora. Espere o almoço. Depois a gente sai junto pro ensaio na igreja. (e sai)
MARQUINHO - Não entendi, Monique. Fala!
MONIQUE - (explica com clareza) Hoje é o dia das mães, logo, a mamãe não faz nada, não trabalha... A gente deveria ter ido almoçar fora. (nervosa) Eu vi a mamãe limpando a casa no dia das mães!
MARQUINHO - Lembrei cedo, mas a mamãe tava tão feliz na limpeza que eu não quis contrariar.
MONIQUE – Pensa, cabecinha!
MARQUINHO - Não tô a fim de pensar não!
MONIQUE- Não! A minha cabecinha. Pensa rápido... Legal! Vamos cantar uma música pra mamãe.
MARQUINHO - Cantar eu gosto, maninha!
MONIQUE - Fique quieto pra não estragar a surpresa! (ele sinaliza que sim, sacodindo os dedos empolgado) Mãe!
DONANA – Fala, minha lindinha!
MARQUINHO - (nervoso) Não, mãe! A senhora precisa vir até a sala, se não a surpresa não tem graça.
DONANA - O quê? Já to indo, bebezinho da mamãe!
MONIQUE - Fique quieto. Eu sabia!!
DONANA - Tá brigando com o Marquinho! O que acontece? (coloca um de frente para o outro) Menina, peça desculpa já! (tira a sandália do pé e ameaça a dar umas “chineladas”) Monique, peça desculpa pro Marquinho.
MONIQUE – Desculpa!
DONANA – Fale assim: “Desculpa, Marquinho”.
MONIQUE - Desculpa Marquinho.
DONANA - (autoritária) Sua vez, Marquinho.
MARQUINHO - (pausadamente) Desculpa, Monique. Assim, mãe?
DONANA - Foi rápido o meu menino! Eita menino inteligente da mamãe.
MONIQUE e MARQUINHO - (sorrindo) Mãe!
DONANA - (chateada, pega a sandália) Tá rindo da mãe. (olhando os dois) O que eu fiz de engraçado?
MONIQUE - A gente ama a senhora.
MARQUINHO - Ela ta falando a verdade mãe. A gente ama a senhora.
MARQUINHO e MONIQUE - Feliz dia das mães!
DONANA - Dia das mães! (T) Pensei que tivessem esquecido! Obrigada, meus amores. Eu amo muito vocês. Eu aqui triste por dentro, pensando...
MONIQUE - Senta aqui, mãezinha! (a colocam no centro)
DONANA - Sento!
(OS FILHOS CANTAM A MÚSICA “MÃE EU TE AMO” DE MARCELO NASCIMENTO. PODE SER UMA OUTRA MÚSICA)
PALAVRA FINAL
DESSA FORMA BEM DESCONTRAÍDA QUE O MINISTÉRIO DE TEATRO (OU GRUPO) RESOLVEU HOMENAGEAR TODAS AS MÃES DE NOSSA IGREJA E AQUELAS QUE NOS VISITAM. (T) QUE O SENHOR REALIZE O DESEJO DO CORAÇÃO DE CADA MAMÃE AQUI PRESENTE. (T) E AQUI VAI UM RECADO PARA VOCÊ QUE É FILHO: COMEMORE TODOS OS DIAS O DIA DAS MÃES. APROVEITE ENQUANTO ELA ESTÁ PERTO. QUEM NÃO TEM MAIS A SUA MÃEZINHA SABE DO QUE ESTOU FALANDO. AME COM GESTOS, ATITUDES E PALAVRAS. NÃO QUE ELA PEÇA ISSO. NÃO! MAS PORQUE ELA MERECE! SE A SUA MÃE NÃO ESTÁ COM VOCÊ AQUI NA IGREJA, DIGA NA PRIMEIRA OPORTUNIDADE “MÃE, EU TE AMO”. MAS SE ELA ESTIVER AQUI, FAÇA ISSO AGORA. MÃE, EU TE AMO!










Obrigado pela Mamãe
Autor desconhecido.
Tipo: leitura e mímica.
Personagens: Menino, Mãe, Narrador.

Cenário: 1 mesa com 2 cadeiras; bloco de papel e caneta.

O narrador lê pausadamente o texto enquanto os personagens fazem mímicas ou agem de acordo com o texto.

Narrador: Paulinho era uma criança muito obediente. Sempre ajudava a mamãe nas tarefas da casa.
Certo dia, Paulinho queria comprar uma bola. Escreveu um bilhete e colocou ao lado do prato da mãe à hora do almoço. Dizia assim:

Mamãe deve a Paulinho:
Por guardar a roupa ... R$ 4,00
Por arrumar a cama ... R$ 3,00
Por anotar recados ... R$ 4,00
Por lavar a louça … R$ 5,00
Por fazer as lições … R$ 4,00
Total: R$ 20,00

À mesa do jantar, Paulinho achou os vinte reais e também havia uma notinha que dizia:

Paulinho deve a Mamãe:
Por 3 boas refeições ao dia: NADA
Por lavar e passar sua roupa: NADA
Por cuidar quando está doente: NADA
Por um bom lar e muito amor: NADA
Por ensinar e educar: NADA
Total: NADA

O menino abraça a mãe e fala:
Querida Mamãe,
Obrigado por teu carinho, teus sacrifícios e teu amor sem fim. Te amo!

O Narrador convida todos para orar:
Querido Deus,
Obrigado pela mãe que Tu me destes. E que me ensinou o que é o amor. Amém